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local model guy



sapato: converse // camisa: squadbrazil // cara extremamente sexual: a minha

papinho: samur x pedro muriel


Dale bonecas, começo hoje com essa tag onde estarei entrevistando os criativos que me rodeiam, pra começar lanço um papo gostoso com minha amiga Pedro, senta aí e vai lendo, xero!

SAMUR: Miga antes de tudo, se apresenta vai, fala dos teus corres, nos conta tuas verdades...

Pedro: Pedro Muriel // 18 anos // Comida Favorita: Strogonoff
Eu tenho feito musica desde 2014, quando bastante coisa aconteceu na minha vida e eu percebi que a forma que eu me expresso consegue me libertar dos piores sentimentos. Por eu ser uma pessoa com muito medo de rejeição eu hesitei bastante e não tinha muita confiança no meu taco, bastante gente me ajudou a continuar explorando minha personalidade e minha arte. Essa ajuda pra minha confiança também trouxe bastante opiniões diferentes sobre os mais diversos assuntos da nossa contemporaneidade, como as questões de gênero e a exposição virtual que nesse momento é o maior tema rascunho do meu novo disco. Hoje em dia existe uma comercialização e produção quase fordista de "produtos" que se encaixam em causas sociais e aceleram a maquina do capitalismo, acho interessante explorar a necessidade da comunidade LGBT de se sentir inclusa mesmo que seja em um sistema opressor. A opressão se torna colorida e diversificada, o que era impositivo para a "família tradicional" agora é impositivo para familias e pessoas que antes eram mais marginalizadas pela sociedade. A causa social se tornou dar close em rede social ou clipe musical, e as vezes até um close errado. É mais fácil vender o que é digerível para os grandes públicos do que ser transgressor e libertar quem precisa de representatividade.

SAMUR: Agora Pedrinho, eu já conheço teu projeto a bastante tempo e vi o quanto ele tem aprimorado, me diz uma coisa, qual a chama que alimenta o Purple Narcissus

Pedro: Soa meio narcisista da minha parte talvez, mas o que alimenta o projeto é minha vontade de expor minhas opiniões e a criatividade e vontade mútua dos outros integrantes (Maurício Ostronoff e Matheus Genehr), o nome veio de um filme antigo chamado Pink Narcissus que toca nos temas da homossexualidade e identidade de gênero de uma forma meio surrealista. Quando o projeto começou eu tava numa fase de identificação e desconstrução e o nome caiu como uma luva como uma projeção de quem eu quero ser. Uma pessoa que é certa de si e é tremendamente viadíssima.

SAMUR: Como tu chegou nesse nome e o que o ele significa pra tu?

Pedro: O meu som pra mim significa libertação, só nos últimos meses ando tocando mais nos assuntos de militância e tal, antes as músicas serviam como uma válvula de escape pra minha depressão e ansiedade. As próximas músicas do disco novo tem até um tom mais agressivo que demonstra bem isso, mas aliadas a temas diferentes.



SAMUR: Agora miga, já que tu é toda informada indica 3 filmes e 3 álbuns pra quem quer enriquecer o conhecimento!

Pedro: 
Filmes - 1. Incendies 2. Tangerine 3. Leon: The Profissional

Álbuns - 1. The Cure - Pornography 2. Nine Inch Nails - The Downward Spiral 3. Marilyn Manson - Holy Wood


 
"Mandei as fotos, to indo pra faculdade agr! ♡♡♡"

back to bad - diário #1

ano 2016 lil awful kid.exe
- voltei de sp já faz umas semanas
- não queria ter voltado
- ainda não voltei (mentalmente falando)
- me sentindo um estranho na faculdade/minha turma
---------------- ppl  get weird,,,,,,,like, a,, lot


A primeira foto foi do fim de um rolê na Liberdade, foi muito guioza, bebidas esquisitas e doces duvidosos mas repetiria tudo mais e mais vezes haha, me arrependi de não ter levado esses noodles e de ter tirado pouquíssimas fotos na câmera, mas a vida é assim e agora só tem mais e mais vontade de juntar graninhas para voltar pra São Paulo. A foto P&B é de um prédio cheio de escaravelhos e símbolos maçons, tinha uma única lâmpada na frente e uma senhora colocou um olho assustador na janela do primeiro andar e depois fechou as cortinas roxas, até agora me coço de curiosidade pra saber o que tem lá dentro, os últimos cliques são o Red Bull Station e a vista do último andar do Ed.Eiffel.

diário #1, finalizado.

in need of lots of mornings

Eu estou me vendo uma pessoa extremamente matutina, só a sensação de acordar de manhã (bem cedinho) já me deixa cheinho de alegria haha, tanto que isso me leva a faltar a faculdade porque o dia está muito lindo pra me prender na sala (eu realmente preciso fugir dessa vontade). Hoje está sendo um desses dias, são 08:06 e um misto gostoso de sono e preguiça acabou criando uma vontade de escrever como eu não tinha em muito tempo, provavelmente é a fome, por sinal estou sentindo o cheiro do café e Deus como isso é bom.


A vida pode ser um pouco perturbada quando se tem 18 anos, faculdade, emprego, projetos tudo isso no dia a dia e feriados, sem esquecer as tantas vezes que fico bêbado, seja de álcool (gulp eu tenho que parar) ou de sono, mas mesmo assim experimentar a embriaguez da vida é uma fase pra ser passada como tantas outras, espero sair com o fígado inteiro e boas histórias pra contar.


08:09 e dei play no álbum "Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik - Ná e Zé" e nossa, cada música é como um abraço apertado na alma, daqueles extremamente sufocantes mas que valem por conta da sensação deliciosa que vai ser ter o ar de volta nos pulmões, enfim, eu preciso comer, mais tarde coloco outras randomices, abraços!